Oh! Meu Deus Bike Trail
1 de Abril 2012
Aqui vai o meu resumo desta aventura a dois.
Há muitos meses , talvez anos que eu tenho uma pequena “implicação” com o João Balsinha, saudável claro, e de vez em quando eu brincava com ele “deste é que te vou ganhar!!” . Brincadeiras minhas que sou meio doido e gosto de brincadeira. Penso que deve ter sido dessas brincadeiras que há um tempo começámos a engendrar uma participação em dupla numa coisa deste tipo. Surgiu a oportunidade e aproveitamos. Eu gosto destas coisas feitas em dupla, admiro o espírito de entreajuda e de cooperação.
Reforço aquilo que o João disse quanto a preparação para o evento. Algum cuidado para que nada faltasse e para que não levássemos carga desnecessária.
O dia começou muito cedo e a noite foi mal dormida, talvez algum stress e receio pela previsível perigosidade da prova. Sim, tinha mais ceceio da perigosidade do que da dureza física. Estava com tanto receio que às 2:00 da manhã (a 5 horas da partida) estava a marcar os WayPoints considerados perigosos com um sinal sonoro de proximidade a 110 mts.
Pelas 6:15 lá estava a com o João a preparar tudo para a partida. Os pormenores da partida o João já contou.
Começámos pelas 8:00h (partida real) bastante cautelosos e bem cientes daquilo que pretendíamos, chegar ao fim sem uma carga suplementar, o Homem da Marreta.
As coisas foram correndo naturalmente, os trilhos iam sendo “consumidos” , fomos tendo algumas companhias, entre as quais a do Luís Gil e da Ainara (uma espanhola meio "louca"), entretanto perdemos de vista o Eduardo e o Luís, nunca nos deixámos influenciar pelo ritmo dos outros, aproveitava para descer rápido e subir cuidadoso, sem grandes esforços. Confirmei que estou a descer com bastante segurança mesmo estando a fazê-lo algo rápido, isso conforta-me mas não me envaidece por isso continuarei a manter a máxima cautela.
Numa das nossas paragens curtas para alimentar, pelos 60 ou 70 kms, já tínhamos perdido as companhias, fomos passados pelo Pedro Melitão e fela (fantástica ) Filipa Fernandes, ele soltou umas palavras do tipo “então a comer a bucha”, eu retorqui e daí a pouco lá seguimos o nosso caminho. Logo percebi que aquela dupla ia a andar muito bem, bastante mais à frente apanhámo-los, estavam com alguns problemas de navegação (era geral) e bastava um pequeno engano para se perder 1 ou 2 minutos. Um pouco à frente voltámos a colar ao Luís Gil e formou-se este grupo de 5.
Os trilhos iam sendo percorridos com muita alegria e com alguma conversa pelo meio, não esquecendo as minhas 13 horas de música bem variada.
Fomos comendo trilhos e delirando com as paisagens (a espaços) , das melhores foi mesmo a chegada à Foz do Lizandro..
Paragem em grupo, alimentação, reabastecimento, manutenção e lá vamos nós os 5. Tudo ia correndo lindamente, estávamos a meio do percurso e já ia aparecendo algum desgaste que aconselhava a ter cuidado, havia subidas com autênticos degraus. O grupo estava todo a usar a mesma estratégia, gerir bem as energias. A dada altura fiquei só com o João mas mantivemos a nossa estratégia, andamento regular e muita cabeça. Os trilhos começavam a ser mais técnicos, perigosos e duros, as subidas muito duras e algumas impossíveis de ciclar. Não tardou muito que voltássemos a recolar ao resto do grupo.
Já com muito cansaço em cima começámos a tentar ver Lisboa rsss , penso que tentámos espreitar para ver se víamos algo que nos dissesse é já ali. Muitas vezes nos perguntámos “onde estamos?” , A dada altura estabeleci uma brincadeira com o João dizendo-lhe que ele só acertava na meteorologia, isto porque ele de vez em quando manifestava “vontade” de que “esta deve ser a última subida” rsssssss . Muitas se seguiram e a dada altura começámos a identificar alguns locais, por exemplo Negrais … E as subidas continuaram, continuaram… e as descidas muito técnicas e perigosas continuaram, continuaram..
Finalmente chegámos a Loures depois de muito penar, sabíamos que era já ali hehhehehe mais umas voltinhas e outras voltinhas e não nos escapámos de montar a luzes junto ao Trancão .
Lá continuámos o “voo de grupo” até à meta.
Fantástico
Fisicamente senti-me muito bem, cansado é claro rsssss
O material portou-se excelentemente
O João é aquela máquina
Aquelo grupo foi muito bom
O percurso é muito, muito, muito duro e a organização e os participantes têm de ir a Fátima em romaria porque se a chuva que caiu na Sexta tem também caído na noite ou no Sábado seria uma “tragédia”. Ainda bem que tudo acabou bem. Por um lado pelos participantes, por outro melo amigo JJota que fez uma trabalho fantástico.
Se tenho críticas ao percurso? Claro que tenho algumas mas isso é normal e se tiver oportunidade as transmitirei ao amigo JJota.
Paulo, eu não consegui descobrir as broas hehehhe devia ir a dormir e o João a guiar. Hehhehe
Abraço
Há muitos meses , talvez anos que eu tenho uma pequena “implicação” com o João Balsinha, saudável claro, e de vez em quando eu brincava com ele “deste é que te vou ganhar!!” . Brincadeiras minhas que sou meio doido e gosto de brincadeira. Penso que deve ter sido dessas brincadeiras que há um tempo começámos a engendrar uma participação em dupla numa coisa deste tipo. Surgiu a oportunidade e aproveitamos. Eu gosto destas coisas feitas em dupla, admiro o espírito de entreajuda e de cooperação.
Reforço aquilo que o João disse quanto a preparação para o evento. Algum cuidado para que nada faltasse e para que não levássemos carga desnecessária.
O dia começou muito cedo e a noite foi mal dormida, talvez algum stress e receio pela previsível perigosidade da prova. Sim, tinha mais ceceio da perigosidade do que da dureza física. Estava com tanto receio que às 2:00 da manhã (a 5 horas da partida) estava a marcar os WayPoints considerados perigosos com um sinal sonoro de proximidade a 110 mts.
Pelas 6:15 lá estava a com o João a preparar tudo para a partida. Os pormenores da partida o João já contou.
Começámos pelas 8:00h (partida real) bastante cautelosos e bem cientes daquilo que pretendíamos, chegar ao fim sem uma carga suplementar, o Homem da Marreta.
As coisas foram correndo naturalmente, os trilhos iam sendo “consumidos” , fomos tendo algumas companhias, entre as quais a do Luís Gil e da Ainara (uma espanhola meio "louca"), entretanto perdemos de vista o Eduardo e o Luís, nunca nos deixámos influenciar pelo ritmo dos outros, aproveitava para descer rápido e subir cuidadoso, sem grandes esforços. Confirmei que estou a descer com bastante segurança mesmo estando a fazê-lo algo rápido, isso conforta-me mas não me envaidece por isso continuarei a manter a máxima cautela.
Numa das nossas paragens curtas para alimentar, pelos 60 ou 70 kms, já tínhamos perdido as companhias, fomos passados pelo Pedro Melitão e fela (fantástica ) Filipa Fernandes, ele soltou umas palavras do tipo “então a comer a bucha”, eu retorqui e daí a pouco lá seguimos o nosso caminho. Logo percebi que aquela dupla ia a andar muito bem, bastante mais à frente apanhámo-los, estavam com alguns problemas de navegação (era geral) e bastava um pequeno engano para se perder 1 ou 2 minutos. Um pouco à frente voltámos a colar ao Luís Gil e formou-se este grupo de 5.
Os trilhos iam sendo percorridos com muita alegria e com alguma conversa pelo meio, não esquecendo as minhas 13 horas de música bem variada.
Fomos comendo trilhos e delirando com as paisagens (a espaços) , das melhores foi mesmo a chegada à Foz do Lizandro..
Paragem em grupo, alimentação, reabastecimento, manutenção e lá vamos nós os 5. Tudo ia correndo lindamente, estávamos a meio do percurso e já ia aparecendo algum desgaste que aconselhava a ter cuidado, havia subidas com autênticos degraus. O grupo estava todo a usar a mesma estratégia, gerir bem as energias. A dada altura fiquei só com o João mas mantivemos a nossa estratégia, andamento regular e muita cabeça. Os trilhos começavam a ser mais técnicos, perigosos e duros, as subidas muito duras e algumas impossíveis de ciclar. Não tardou muito que voltássemos a recolar ao resto do grupo.
Já com muito cansaço em cima começámos a tentar ver Lisboa rsss , penso que tentámos espreitar para ver se víamos algo que nos dissesse é já ali. Muitas vezes nos perguntámos “onde estamos?” , A dada altura estabeleci uma brincadeira com o João dizendo-lhe que ele só acertava na meteorologia, isto porque ele de vez em quando manifestava “vontade” de que “esta deve ser a última subida” rsssssss . Muitas se seguiram e a dada altura começámos a identificar alguns locais, por exemplo Negrais … E as subidas continuaram, continuaram… e as descidas muito técnicas e perigosas continuaram, continuaram..
Finalmente chegámos a Loures depois de muito penar, sabíamos que era já ali hehhehehe mais umas voltinhas e outras voltinhas e não nos escapámos de montar a luzes junto ao Trancão .
Lá continuámos o “voo de grupo” até à meta.
Fantástico
Fisicamente senti-me muito bem, cansado é claro rsssss
O material portou-se excelentemente
O João é aquela máquina
Aquelo grupo foi muito bom
O percurso é muito, muito, muito duro e a organização e os participantes têm de ir a Fátima em romaria porque se a chuva que caiu na Sexta tem também caído na noite ou no Sábado seria uma “tragédia”. Ainda bem que tudo acabou bem. Por um lado pelos participantes, por outro melo amigo JJota que fez uma trabalho fantástico.
Se tenho críticas ao percurso? Claro que tenho algumas mas isso é normal e se tiver oportunidade as transmitirei ao amigo JJota.
Paulo, eu não consegui descobrir as broas hehehhe devia ir a dormir e o João a guiar. Hehhehe
Abraço
---***---
3 Horas de Reistência Benedita - 27Fevereiro 2011
Um evento interessante num percurso superiormente desenhado. Dá gosto percorrer estes trilhos.
Marinha Grande - 3 Horas Resistência
Um evento interessante num dia muito frio.
É um tipo de evento que me atrai bastante pelas suas características - Resistência.
------------***------------
Maratona do Pinhal Novo - TascaduXico
Novembro 2010
Uma maratona por trilhos da Arrábida. Excelente evento percorrendo todas as Serras de Azeitão e Palmela, uma manhã divertida sempre com belas paisagens em fundo.
18 e 19 de Setembro 2010
Participação em equipa dupla mista nestas 24 horas com a amiga Clara Lopes terminou com uma saborosa vitória com 27 voltas.
Kamikaze
------------***------------
Up Hill da Coelheira - São Pedro do Sul
Um desafio interessante. Fazer a ascenção da Serra da Arada, cerca de 22 Km com quase 2000 metros de acumulado de altimietria.
Quase no topo
------------***------------
Monsanto - 24 Horas de Lisboa
13 e 14 de Junho 2009
Uma nova experiência em BTT.
Algumas fotos para ilustrar o evento.
BTT TascaDuXico
